Autofagia: a forma pela qual as células degradam seus componentes internos! 

 

IMAGEM (1)

Crédito das imagens: À direita – Abaporu, marco do movimento antropofágico no Brasil cujo propósito era “digerir” e processar o que era interno, nacional; Tarsila do Amaral, 1928. À esquerda – Joachim, 2017

Um passo importante foi dado para entender mais como as células se mantêm limpas e saudáveis ​​- uma descoberta que pode ter implicações para combater doenças neurodegenerativas e câncer. A maneira pela qual as células eliminam suas organelas velhas ou danificadas é por um processo chamado autofagia – “auto-digestão” – tema antigo e conceituado até mesmo na literatura brasileira, com o nascimento do movimento antropofágico, como retratado na pintura de Tarsila do Amaral, 1928.

Nossas células criam vacúolos de reciclagem internos chamados autofagossomas, que coletam partes de células doentes, mortas ou desgastadas, para que os componentes resultantes do processo de degradação possa ser reutilizado para a biogênese de estruturas novas. Quando este sistema deixa de funcionar adequadamente, câncer e doenças como a doença de Alzheimer e Parkinson podem surgir, devido ao acúmulo de organelas velhas e proteínas endógenas com dobramento incorreto.

Pesquisadores do Instituto Francis Crick descobriram um caminho que controla a autofagia, que poderia potencialmente ser alvo no futuro para prevenir doenças. A pesquisa foi publicada em Current Biology da Cell press.

Centriolar Satellites Control GABARAP Uniquitination and GABARAP mediated Autophagy

 

 

 

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