Ultrassom e microscopia de força atômica! Aliando metodologias para estudar células vivas e com alta-resolução!

 

IMAGEM (15)

Créditos da imagem:  Shekhawat et.al., 2017.

 

Geralmente, para obtermos imagens de alta-resolução  de uma célula, esta deve ser fixadas, emblocadas, desidratadas e artificialmente marcadas com diferentes fluoróforos ou compostos contrastantes, o que resulta certamente em morte celular. Obviamente, estamos falando de técnicas que não utilizam marcadores vitais.

Mas, se desejamos observar o funcionamento interno das células em tempo real e em alta resolução , como reações metabólicas ou respostas a fármacos etc, estas não podem estar mortas. Sendo assim, pesquisadores desenvolveram uma técnica que pode revolucionar o imageamento de células vivas.

O novo sistema de imagem não-invasivo permite visualizar a arquitetura sub-celular de células vivas a uma resolução de escala nanométrica. Chamada de Bioprobe de ultra-som, a técnica combina ondas de ultrassom com microscopia de força atômica, interagindo com células vivas para determinar as mudanças em seu comportamento.

Até o momento, alterações na arquitetura e mecânica celulares foram observadas. O próximo passo é utilizar esta técnica para estudar reações metabólicas e vias de sinalização celulares.

Veja mais no paper em anexo:

Development of ultrasound bioprobe for biological imaging

 

 

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