Descoberto o elo perdido no ciclo da tirosinação e tirosinação da tubulina, proteína constituinte dos microtúbulos.

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Créditos da imagem: Nieuwenhuis et.al., 2017

Os cientistas a buscam por décadas: a enzima que corta o aminoácido tirosina da a-tubulin, etapa crucial para a posterior formação dos microtubulos.

A tubulina, proteína formadora dos microtubulos do citoesqueleto celular, é submetida a uma série de modificações pós-tradicionais para gerar os microtúbulos. Dentre as modificações inclui-se a remoção e ligação da tirosina carboxi-terminal da ⍺-tubulina. A destirosinação da tubulina tem sido implicada na função celular cardíaca, na migração celular, na mitose, bem como no tráfego neuronal.

Até o momento, as enzimas para a maioria destas modificações já são conhecidas, porém, as enzimas responsáveis pela destirosinação, uma atividade observada há quarenta anos, permaneciam não elucidadas. Neste trabalho, foi aplicado uma tela genética haplóide para encontrar reguladores da destirosinação da tubulina. Identificou-se a SVBP, um peptideo que regula a abundância de Vasohibins (VASH1 e VASH2). As proteínas Vasohibins (41-42 kDa) foram amplamente caracterizadas como reguladores de angiogênese, mas são mal compreendidas a nível molecular.

Vasohibins, mas não o SVBP sozinho, aumentou a destirosinação da tubulina e Vasohibins purificados removeram a tirosina carboxi-terminal da ⍺-tubulina. Assim, Vasohibins, até agora estudados como reguladores de angiogênese, constituem um elo perdido faltante no ciclo da tirosinação da tubulina.

Vasohibins encode tubulin detyrosinating activity

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