Imagens 3D e modelagem computacional capturam o desenvolvimento do ducto mamário.
Créditos da imagem: Neumann et al., 2018.
Como um grupo de células epiteliais se organizam em um arranjo específico para formar o ducto mamário? Esta foi a pergunta utilizada pelos pesquisadores para gerar a publicação divulgada na Developmental Cell.
Para isso, os pesquisadores utilizaram uma combinação de cultura celular 3D com biossensores para demonstrar que as células epiteliais possuem uma aumentada atividade da proteína Ras, geração de fosfatidilinositol (3,4,5) -trisfosfato (PIP3) e polimerização de F-actina em suas bordas durante a migração dentro dos tecidos. Interessantemente, o aumento de PIP3 com a dinâmica da F-actina nas pontas dos ductos em formação e nas bordas das células, revelando uma lógica migratória tanto a nível tecidual quanto celular.
Esta observação nas modificações moleculares das células foi conectada com a mecânica subcelular, usando análise de inferência de força, através da aplicação de força mecânicas nestas células em um software computacional que simula a aplicação real de tensão. Com isso, os pesquisadors demonstraram que a aplicação intercalada de força, mesmo que em modelo in silico, seria o suficiente para a morfogenese da glânudla mamária
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