Técnicas de imagem para a observação de estruturas neuronais em tecidos inteiros e com resolução nanométrica.
Créditos da imagem: Gao et al, 2019.
A microscopia óptica e eletrônica fizeram tremendos avanços na compreensão da complexidade do cérebro. No entanto, a microscopia óptica oferece resolução insuficiente para revelar detalhes subcelulares, e a microscopia eletrônica não tem o rendimento e contraste molecular para visualizar constituintes moleculares específicos em tecidos em escala milimétrica ou dimensões maiores. Tendo estas limitações em mente, os pesquisadores combinaram a técnica de microscopia de expansão, que literalmente expande de forma homogênea todos os constituites de uma célula ou tecido, e microscopia de luz lightsheet para obtenção de imagens espaciais com resolução nanometrica. Com isso, no paper publicado hoje na revista Science, os pesquisadores puderam observar uma grande espessura do córtex de camundongo e a totalidade do córtex da Drosophila e observar as relações intricadas entre proteínas sinápticas nas espinhas dendríticas, mielinização ao longo dos axônios e densidades pós-sinápticas em neurônios dopaminérgicos em cada região do cérebro da mosca. A tecnologia deve permitir estudos estatisticamente ricos, em larga escala, de desenvolvimento neural, dimorfismo sexual, de correlações estereotipadas e estruturais ao comportamento ou atividade neural, todas com contraste molecular!
Veja todos os detalhes desta pesquisa anexada:
Cortical column and whole-brain imaging with molecular contrast and nanoscale resolution
Veja também os vídeos produzidos pela técnica:
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