Tomografia em alta resolução para análise tridimensional da musculatura do vôo das aves!

Créditos da imagem: Sullivan et al, 2019.

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Em um novo estudo, cientistas focados em patologia e ciências anatômicas da Escola de Medicina da Universidade de Missouri revelaram uma visão tridimensional dos músculos esqueléticos responsáveis pelo vôo em um estorninho europeu. O estudo formará a base de pesquisas futuras sobre o “osso da sorte da” ave, que é sustentado por esses músculos em particular e, supostamente, se dobra durante o vôo.
O voo das aves é conseguido através de várias modificações no corpo, incluindo da cintura peitoral, no entanto, pouco ainda é conhecido sobre a arquitetura da musculatura peitoral desses animais.
A compreensão tridimensional precisa da arquitetura muscular tem sido historicamente difícil de adquirir. Neste trabalho, foi apresentado um modelo musculoesquelético da cintura do estorninho europeu (Sturnus vulgaris), gerada a partir de dados de tomografia computadorizada (TC) com contraste iodado e análise de rastreamento de fibras em 3D, o que permitiu estimar comprimentos de fascículo, ângulos de penetração,
volumes musculares e área de secção fisiológica. Os músculos modelados digitalmente foi extremamente comparável com os dados histologicos existentes, no entanto O método de tomografia oferece numerosas vantagens sobre os métodos de dissecção bruta, sendo o mais importante, a capacidade de visualizar e quantificar músculos em três dimensões, produzindo uma estimativa muito mais precisa da arquitetura do músculo inteiro.
Esses tudos também podem ser realizados no Brasil, através do acelerador de életrons gerador de luz síncrotron, já existente no país.

Veja o trabalho na íntegra anexado:

3D Muscle Architecture of the Pectoral Muscles of European Starling (Sturnus vulgaris)

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